A humildade é uma nobre virtude que está oculta nos mais profundos recantos do coração humano. Encontrá-la e potenciá-la a um elevado grau são condições indispensáveis para atingirmos a sabedoria e sermos humanos no sentido pleno da palavra. Mede-se a sabedoria de um homem pela humildade com que ele revela seu conhecimento, e não pelo conhecimento que ele aparenta ter. Cavalgar furiosamente sobre os sentimentos dos outros, vasculhando falhas e tecendo-lhes críticas, é uma atitude mesquinha, que provoca mágoa e ressentimento, bloqueando os efeitos que mais desejamos. Porém, cultivar a humildade, reconhecendo - através do elogio sincero - as capacidades e esforços alheios, nutre-nos com a doce admiração das pessoas e abre horizontes para que nossas palavras e desejos de mudança tenham eco, materializando-se. Orgulhoso e ensimesmado, um palestrante subiu ao palco para falar à platéia. Concentrou sua falácia no quanto os "outros" estavam errados, no quanto precisavam mudar. O tempo todo procurou chamar a atenção do público sobre sua "extraordinária" capacidade de detectar falhas e, consequentemente, concertar o mundo. Nesse meio tempo, a incongruência falou mais alto. As máscaras da arrogância e da falta de humildade romperam-se, desnudando-o. E, sentindo que suas palavras não tiveram eco, desceu cabisbaixo. Um velho sábio, que a tudo assistia, disse-lhe:
'Meu caro, se você tivesse subido como desceu, certamente teria descido como subiu.'
A humildade é o último degrau da sabedoria.
'Meu caro, se você tivesse subido como desceu, certamente teria descido como subiu.'
A humildade é o último degrau da sabedoria.
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