O dia dos namorados está chegando. A esta hora deveria estar num shopping quebrando a cabeça, procurando um presente pra marcar um belo ponto no dia 12. Em vez disso, estou aqui escrevendo este texto. Pensando bem, é um bom tema pra esta semana.
Não é incomum um casal se casar diversas vezes. Eles se casam, brigam, se separam. Depois se reconciliam, casam de novo e têm um filho. Na sala de parto já se desentendem e voltam a se separar. Ao se casarem mais uma vez, fabricam outro filho. Assim vão desenhando sua história de amor e uma relação estável e duradoura com seus advogados. Casei-me três vezes com a mesma mulher. A primeira foi quando começamos a namorar. A gente se conheceu e não desgrudou mais. É dali que eu começo a contar.
Já ela prefere contabilizar a partir do dia em que demos uma festa de casamento, quando quatro anos depois juntamos chuteira e salto alto na mesma sapateira. Pra mim aquele era o segundo casório, já que não me considerava mais solteiro.
Sete anos mais tarde, botamos no papel essa união. Ou seja, nossas terceiras núpcias.
Há quem diga que primeiro namoramos, em seguida, nos juntamos e finalmente nos casamos. É uma teoria que não descarto. Aliás, recomendo. Muitos começam pelo namoro, mas não chegam ao casamento. Outros começam pelo casamento, se juntam, mas se esquecem de namorar. Também não dá certo.
Nosso esquema está funcionando muito bem. Pude conhecer muito bem a noiva e adorei casar com essa mulher. Espero que meus próximos casamentos também sejam com ela. Sempre assim, sem precisar brigar pra fazer as pazes.
Será que esse texto vai servir como presente de dia dos namorados?
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