Roxette em duas fases: no final da década 1980 e hoje, 20 anos depois (Foto: Divulgação)
Em meio à onda de revivals de bandas que fizeram sucesso no final dos anos 80 e começo dos 90, umas das mais marcantes e surpreendentes foi a do Roxette. A dupla sueca, que vendeu mais de 75 milhões de álbuns ao redor do mundo desde que “It must have been love” ecoou na trilha sonora de “Uma linda mulher” (1988), voltou aos palcos em 2010, oito anos depois da vocalista Marie Fredriksson ser diagnosticada com um tumor maligno no cérebro.
“É um milagre! Os médicos falaram na época que ela tinha somente 20% de chances de sobreviver. Se você me perguntasse há quatro ou cinco anos se uma reunião nossa aconteceria eu diria que era impossível”, admite por telefone, ao G1, o guitarrista Per Gessle, a voz masculina do Roxette e compositor de vários hits do duo, como “How do you do”, “The look”, “Listen to your heart” e “Spending my time”.
A partir desta terça-feira (12) os dois iniciam uma série de shows no Brasil e passam por Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. É a primeira turnê mundial da dupla desde "Crash! Boom! Bang!", que aconteceu entre 1994 e 1995.“É um milagre! Os médicos falaram na época que ela tinha somente 20% de chances de sobreviver. Se você me perguntasse há quatro ou cinco anos se uma reunião nossa aconteceria eu diria que era impossível”, admite por telefone, ao G1, o guitarrista Per Gessle, a voz masculina do Roxette e compositor de vários hits do duo, como “How do you do”, “The look”, “Listen to your heart” e “Spending my time”.
“Estamos fazendo ótimos shows. Marie é uma fantástica cantora, é impressionante vê-la hoje nos palcos”, comenta Gessle.
O giro pelo mundo começou no final de fevereiro e é fruto de “Charm school”, nono álbum de estúdio lançado neste ano. O disco é puro Roxette, ou seja, traz baladas de encharcar o travesseiro misturadas com pop rock dançante de letras simples e divertidas.
O giro pelo mundo começou no final de fevereiro e é fruto de “Charm school”, nono álbum de estúdio lançado neste ano. O disco é puro Roxette, ou seja, traz baladas de encharcar o travesseiro misturadas com pop rock dançante de letras simples e divertidas.
“Temos uma identidade sonora muito forte, então quando eu e Marie sentamos com o [produtor] Clarence Öfweman logo pensamos em fazer um álbum clássico do Roxette, que soasse como uma continuação de ‘Joyride’ (1991)”, explica.
“Sempre tivemos sucessos escrevendo nossas próprias canções e tendo o mesmo produtor. Nunca precisamos de um grande nome americano ou britânico por trás. Hoje, tudo soa a mesma coisa, as rádios só tocam um único estilo. Não tenho mais 20 anos, mas quando cresci nos anos 70 havia uma enorme variedade musical nas paradas”, cutuca.
“Sempre tivemos sucessos escrevendo nossas próprias canções e tendo o mesmo produtor. Nunca precisamos de um grande nome americano ou britânico por trás. Hoje, tudo soa a mesma coisa, as rádios só tocam um único estilo. Não tenho mais 20 anos, mas quando cresci nos anos 70 havia uma enorme variedade musical nas paradas”, cutuca.
Roxette ao vivo, versão 2011 (Foto: AFP)
Segundo Gessle, o processo de criação do trabalho começou após a participação de Marie numa turnê europeia que ele fazia sozinho, com o sugestivo nome de “The man of Roxette”. Ao convidar a antiga colega para participar de um festival europeu, Gessle diz que presenciou um dos momentos mais emocionantes de sua vida.
“A recepção do público foi memorável. Na hora ela quis voltar [com o Roxette]”, recorda. “O período em que ela lidou com o câncer foi complicado, especialmente porque nossas famílias são amigas. E ela sempre quis sobreviver, teve até meses após a cirugia e o tratamento em que não conseguia falar... Logo depois do show ela perguntou se eu não podia escrever novas músicas. Disse um ‘claro’ na hora”, ri.
“A recepção do público foi memorável. Na hora ela quis voltar [com o Roxette]”, recorda. “O período em que ela lidou com o câncer foi complicado, especialmente porque nossas famílias são amigas. E ela sempre quis sobreviver, teve até meses após a cirugia e o tratamento em que não conseguia falar... Logo depois do show ela perguntou se eu não podia escrever novas músicas. Disse um ‘claro’ na hora”, ri.
O guitarrista afirma que o álbum e a turnê são uma forma de agradecer aos fãs antigos da dupla “pelo carinho de mais de duas décadas”. Mas isso não significa que o Roxette não esteja interessado em novos ouvintes. Para atrair o público mais jovem, os suecos lançaram um aplicativo para iPhone e iPad: um karaokê portátil, que permite ao ouvinte cantar um sucesso do grupo onde e quando quiser.
“Somos abençoados pelo fato de nossas músicas tocarem tantas pessoas. Sempre soubemos o quanto elas eram populares em karaokês, então quando veio a ideia do aplicativo dissemos ‘ótimo, vamos em frente’”, brinca. “O momento atual é muito diferente de quando começamos. Tenho 52 anos, amo LPs, mas baixar músicas na internet ou usar o [software musical] Spotify... essas coisas não são para mim”, admite.
“Mas sou aberto: a nova tecnologia ajuda muito a espalhar a música”, contrapõe. “Serve para um grupo de pessoas como meu filho, que tem 17 anos e não sai do iPod, do iPhone e do iPad. Para ele é natural estar na internet. Eu gosto de saber que posso falar para uma nova geração.”
“Somos abençoados pelo fato de nossas músicas tocarem tantas pessoas. Sempre soubemos o quanto elas eram populares em karaokês, então quando veio a ideia do aplicativo dissemos ‘ótimo, vamos em frente’”, brinca. “O momento atual é muito diferente de quando começamos. Tenho 52 anos, amo LPs, mas baixar músicas na internet ou usar o [software musical] Spotify... essas coisas não são para mim”, admite.
“Mas sou aberto: a nova tecnologia ajuda muito a espalhar a música”, contrapõe. “Serve para um grupo de pessoas como meu filho, que tem 17 anos e não sai do iPod, do iPhone e do iPad. Para ele é natural estar na internet. Eu gosto de saber que posso falar para uma nova geração.”
Roxette no Brasil
Porto Alegre
Onde: Pepsi on Stage - Avenida Severo Dullius, 1995
Quando: 12 de abril, às 21h30
Quanto: De R$ 90 a R$ 300 (não há meia-entrada para estudantes)
Onde: Pepsi on Stage - Avenida Severo Dullius, 1995
Quando: 12 de abril, às 21h30
Quanto: De R$ 90 a R$ 300 (não há meia-entrada para estudantes)
São Paulo
Onde: Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.981
Quando: 14 e 19 de abril, às 21h30
Quanto: De R$ 90 a R$ 350 (com meia-entrada)
Onde: Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.981
Quando: 14 e 19 de abril, às 21h30
Quanto: De R$ 90 a R$ 350 (com meia-entrada)
Rio de Janeiro
Onde: Citibank Hall - RJ - Av. Ayrton Senna, 3000
Quando: 16 de abril, às 22h
Quanto: De R$ 150 a R$ 270 (com meia-entrada)
Onde: Citibank Hall - RJ - Av. Ayrton Senna, 3000
Quando: 16 de abril, às 22h
Quanto: De R$ 150 a R$ 270 (com meia-entrada)
Belo Horizonte
Onde: Chevrolet Hall - Av. Nossa Senhora do Carmo, 230
Quando: 17 de abril, às 19h
Quanto: De R$ 140 (primeiro lote)a R$ 200 (quarto lote) (com meia-entrada)
Onde: Chevrolet Hall - Av. Nossa Senhora do Carmo, 230
Quando: 17 de abril, às 19h
Quanto: De R$ 140 (primeiro lote)a R$ 200 (quarto lote) (com meia-entrada)
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