- No início dos anos 1990, ele era o rei dos jogos de luta - e até hoje é lembrado por uma geração inteira de jogadores
Saudade dos fatalities?
Plataformas: GBA/Saturn/Master System | Desenvolvedora: Midway | Editora: Acclaim | Lançamento: 1/11/1993
Em 1992, o primeiro “Mortal Kombat” fez mais sucesso do que seus criadores podiam sonhar, portanto, uma sequência era inevitável. E assim foi feito, com seus criadores apostando em grandes melhorias para tornar o game ainda mais interessante. Mas o que poderia se mudar em um jogo que foi um verdadeiro ícone de seu tempo? Tudo, ué.
A Midway não poupou dinheiro para lançar o segundo título da série apenas um ano após o original, incluindo muitas melhorias, como a adição de mais personagens, novos golpes e fatalities mais sangrentas. O resultado é que mesmo hoje em dia os fãs da franquia são unânimes em afirmar que “Mortal Kombat II” é o melhor de toda a série. Mas será que ele era feito só de glórias?
Os combates raramente eram justos (lembra de como era difícil enfrentar o Kintaro?) e os babalities começaram nesse título. É notório que vários personagens, em especial os ninjas, surgiram como uma reciclagem de outros lutadores.
Apesar de tudo, “Mortal Kombat II” tornou-se um ícone de toda uma geração de jogadores por causa de seus combates rápidos e decisivos. É comum compará-lo com qualquer outra continuação e ficar com a impressão de que os produtores começaram a “inventar moda”, sendo que muitas delas não agradaram aos fãs da franquia.
Seleção de personagens
O jogo contava com 17 lutadores, sendo que cinco deles não podiam ser escolhidos, mas cada um tinha pelo menos dois fatalities e um friendship. Um ponto curioso é que todos os personagens do primeiro “Mortal Kombat” estão nesta sequência, com exceção de Kano e Sonya, que ficaram prisioneiros na arena do imperador Shao Kahn.
Outro destaque é a possibilidade de controlar Raiden, deus do trovão e líder da resistência humana, afinal, não é sempre que um deus fica disponível logo de cara na tela de seleção de personagens.
Como não poderia deixar de ser, o jogo gerou muita polêmica. Culpa dos fatalities, pois os gráficos do game estavam melhores e por isso as bolhas de sangue estavam mais nítidas. Isto resultou em vários boicotes pelo mundo: na Alemanha, o jogo ficou proibido durante um bom tempo. No Brasil, ele virou polêmica nos principais jornais de São Paulo.
Um fato curioso é que “Mortal Kombat II” ganhou versões em diversos consoles, mas as duas mais comentadas são a de SNES e Mega Drive.
Muitos consideram a versão do console da Nintendo superior tanto em gráficos como em áudio, enquanto outros tantos defendem que a jogabilidade no console da Sega é mais fluída. Vale lembrar que, além do Super Nintendo e Mega Drive, o game teve versões para Game Boy, Sega Saturn, Sega 32X, Game Gear, Master System, PlayStation, PC, Amiga e PSP. Isto faz de “Mortal Kombat II” um dos games com mais versões na história.
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