-Eu, ainda não tenho fílhos. Mas, mesmo assim, se esse projeto ou idéia fosse adotada em Itumbiara eu seria totalmente a favor. Veja só: a Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que obriga hospitais e maternidades públicas e privadas a colocar pulseiras eletrônicas em recém-nascidos. Combinadas com sensores e alarmes nas entradas e saídas das maternidades, as pulseiras podem evitar o furto ou sequestro de crianças. Para virar lei, a proposta tem de ser sancionada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que pode vetá-la total ou parcialmente.
A pulseira deve ser instalada no recém-nascido assim que terminado o parto e removida quando a mãe e a criança tiverem alta. Vale salientar que, na França, algo semelhante já está em prática. Pois, um hospital da periferia de Paris começou a testar o uso de braceletes eletrônicos nos recém-nascidos para evitar o seqüestro de bebês.
A maternidade do hospital de Raincy-Montfermeil, que foi cenário de vários seqüestros de recém-nascidos nos últimos cinco anos, decidiu oferecer essas pulseiras de localização aos pais, que podem aceitar ou não usá-las em seus filhos. A finalidade é tanto impedir seqüestros ocorridos por uma falta de entendimento dentro da família (pais e mãe separados, que disputam o filho) ou as trocas de bebês.
O sistema, que já é usado na Inglaterra, Irlanda, Austrália e Malásia, consiste em ativar um alarme quando o bebê deixa um determinado perímetro do hospital, o que permite que seja localizado imediatamente. A pulseira tem em seu interior um dispositivo que transmite ondas de rádio a censores espalhados pelo estabelecimento médico. Entre 2002 e 2005, dois bebês foram seqüestrados nessa maternidade e outro desapareceu em 2007, levado por uma adolescente que acompanhava sua mãe em uma consulta.
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