domingo, 15 de agosto de 2010

Galvão Bueno elogia nova seleção, critica Dunga e comenta "cala boca"

 - Galvão Bueno pretende redesenhar a vida profissional a partir de 2014, ano em que narrará, no Brasil, uma Copa do Mundo "pela última vez".

Em São Paulo para lançar, um vinho e um espumante que levam seu nome (o "Bueno Paralelo 31" e o "Bueno Cuvée Prestige", assinados pelo francês Michel Rolland), Galvão conversou com a jornalista Mônica Bergamo no hotel Hyatt, onde fica quando está na cidade --ele hoje vive em Mônaco. A íntegra da coluna está disponível para assinantes da Folha e do UOL.
O locutor esportivo falou com a colunista sobre os bastidores da Copa da África e revelou que está com fungos na boca e na garganta.
"No jogo de Brasil e Holanda na Copa, eu travei. A minha voz falhava, parecia carro de embreagem ruim. O Cleber Machado chegou a ficar de prontidão. Me apavorei", contou. Mas diz que já está "quase perfeito". "É o Fala Galvão. Voltei a gritar."
Sobre a campanha Cala a Boca Galvão, ele comentou: "Esse Twitter é um troço doido. Quando vi, me procuraram Folha, "O Globo", "Veja", "El País", "New York Times". Pra falar um português claro, eu pensei: fodeu".
Ele comentou ainda a atuação do ex-técnico da seleção. "Eu sempre defendi o Dunga. Ele começou muito bem, caminhou bem e depois se perdeu inteiramente. [...] Quem se alimenta de ódio e de revanche está sempre mais perto da derrota do que da vitória. Nós saímos da Copa sem usar a terceira substituição. Talvez não tivesse ninguém pra colocar, porque ele não levou a seleção. Levou os amigos dele."
O locutor também se disse feliz com a nova seleção brasileira. "Esse primeiro jogo [contra os EUA, na terça] resgatou o nosso jeito de ser, a nossa irreverência, a molecagem sadia. Você vê o Ganso, o Neymar e o Pato, que tinham que estar lá na Copa da África. Fiquei extremamente feliz. Tive mais prazer em transmitir esse amistoso do que nos seis jogos que fiz na Copa."

Nenhum comentário:

Postar um comentário