Americano Aidan Reed foi diagnosticado em setembro de 2010 e conseguiu vender 3 mil desenhos de monstros e alienígenas, muitos deles feitos na cama do hospital.
Um dos desenhos de palhaço feito pelo
garoto Aidan Reed (Foto: Caters)
Um menino norte-americano de 5 anos conseguiu pagar o próprio tratamento de câncer vendendo 3 mil desenhos de monstros, palhaços e alienígenas na internet, muitos deles feitos na cama do hospital.garoto Aidan Reed (Foto: Caters)
Aidan Reed, que vive em Kansas City, nos Estados Unidos, foi diagnosticado com leucemia em setembro do ano passado.
Os pai dele, Katie e Wiley, tiveram de ver o filho enfrentar semanas de sofrimento com o tratamento de quimioterapia e outros procedimentos dolorosos, mas tinham esperanças, já que os médicos haviam dito que o tipo de câncer de Aidan tem uma taxa de cura de 90%.
Só que com as contas de hospital se acumulando, os Reed tiveram de colocar a casa da família à venda. Foi aí que surgiu a ideia de transformar um hobby de Aidan em fonte de recursos.
'Eu gosto de desenhar cavaleiros, bobos da corte, palhaços assustadores e alienígenas', disse Aidan ao Survivors Club, uma organização que ajuda pessoas que enfrentam adversidade.
'Eu também gosto de me vestir de palhaços bons e palhaços malvados. Eu posso ser um lobo ou um zumbi...'
Aidan Reed desenhando (Foto: Caters)
Durante o tratamento, Aidan gostava de desenhar monstros. Estes desenhos foram colocados à venda na internet pela tia do menino, Mandi Ostein.'Meu número de sorte é 60, então eu decidi que iria vender 60 desenhos', disse Ostein.
Mas o sucesso foi tanto que a tia de Aidan acabou transformando sua casa em um centro de impressão e envio de desenhos. Muitos deles eram 'assinados' pelo artista.
Pedidos chegaram de vários países do mundo, inclusive do Brasil.
'Eu fiquei chocado com a reação aos desenhos de Aidan. Acho que para ele também tem sido uma boa distração da doença', disse o pai de Aidan, Wiley Reed.
No fim, foram vendidos cerca de 3 mil desenhos, arrecadando mais de US$ 30 mil ( R$ 47 mil), o suficiente para cobrir todos os gastos com o tratamento e cancelar a venda da casa da família.
'É absolutamente inacreditável. Nós somos moradores de uma cidadezinha do Meio Oeste americano. Este tipo de coisa não acontece com a gente', disse Ostein.
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