sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Os 10 piores games inspirados em filmes

Fazer um TOP 10 de piores jogos baseados em filmes não é muito difícil. Aliás, as opções são tantas que uma seleção é necessária antes de começar a atirar as pedras. Não sei o que acontece, se é maldição do gênero ou coisa parecida, mas todo mundo já está careca de saber que games de filmes não dão certo. Alguns até que são bons, mas outros chutam o pau da barraca. Veja abaixo a lista dos infames:
10 – James Cameron’s Avatar
O jogo… É bom, vai. É um game que se esforça para não seguir essa linha de desastres cinematográficos nos videogames, mas foi uma tentativa em vão. Ele trabalha como elemento transmídia, que consiste nada mais que um suporte à história. Mais ou menos assim: não é um jogo que conta a história do filme, ele dá suporte às informações do filme por se passar 1 ano antes dos acontecimentos em Pandora. Seria algo como: “quer saber mais? Então venha jogar o game que te espera!”.
avatar (Foto: Divulgação)Avatar (Foto: Divulgação)
Como elemento transmídia, o game é bom. Há uma Pandorapedia no jogo com muita informação sobre este universo criado por James Cameron, que, aliás, é diretor do jogo. Mas isso não o livra da péssima qualidade. O jogo, em sua execução, é uma mistura de Gears of War e Halo; dá a sensação de que misturaram a jogabilidade de ambos e, pegando os piores elementos, transformaram na de Avatar. Jogar com os Na’vi é uma piada, você soca o ar e, de repente, o inimigo perdeu energia. Agora, posso falar dos carros, posso? Ok, nunca dirija em Pandora, nunca. A jogabilidade dentro de um carro é vergonhosamente mal feita. Se é pra copiar de jogos, porque não copiaram da série GTA, não é verdade?
9 – Tron: Evolution
Aqui jaz mais outro exemplo de game transmídia. Acreditem, Tron: Evolution também é bonito, impressiona pelos gráficos neon brilhantes e possui uma história muito boa, contando prelúdio do filme e a guerra dos ISOs. O jogo até explica cenas específicas do filme, assim como este complementa fatos do game. Mas para por aí.
Tron (Foto: Divulgação)Tron (Foto: Divulgação)
O jogo é um Prince of Persia do futuro. Sim, o jogo, se não teve sua jogabilidade 100% copiada no Prince of Persia, pelo menos 90% foi inspirada. Você anda pelas paredes tranquilamente, esquecendo-se da gravidade; dá saltos alucinantes com nenhum impulso, e por aí vai. Os duelos são muito repetitivos, uma vez que são poucas animações para os ataques físicos e os lançamentos de disco. Os cenários são simples e parecem todos iguais.
O que empolga são as corridas de moto: são rapidíssimas e jogar online é muito legal, ainda mais com a comunidade ativa; o problema está na velocidade delas. São tão rápidas que você não sabe como morreu; de repente está morto. Ainda na velocidade destas partidas, você tem que ser muito preciso no controle, pois virar uma moto em uma curva de 90 graus a mais de 300km/h… é porque precisar ter um bom braço, além de coragem e reflexo, coisas que o jogo em nada oferece.
8 – Matrix: The Path of Neo
Este jogo veio em respostas aos fãs que criticam o game Enter the Matrix (curiosamente, nosso Top 6), que queriam utilizar os poderes tipo “Dragon Ball” que Neo, o Escolhido, tem. O enredo é baseado nas principais cenas da série, em que você controla Neo pela descoberta da Matrix, no seu treino como um dos tripulantes da Nabucodonosor e por todos os lugares que a trama guia o Escolhido para a sua profecia. Infelizmente o jogo é ‘bonzinho’; isto é, aquele famoso “feinho arrumadinho”.
Neo (Foto: Divulgação)Matrix: The PNeo (Foto: Divulgação)
Entre todos os truques que o jogo possui, o primeiro é uma estranha névoa, como aquelas encontradas nas cavernas, que ajuda a esconder a simplicidade e a monotonia do cenário. Ou então, o jogo apela para texturas complexas, como rachaduras e manchas. E deixar tudo no escuro, então, é o efeito que o jogo mais utiliza. O problema é quando nenhum destes truques pode ser aplicado, como no escritório onde Neo trabalha, que logo de cara, na primeira cena, você já percebe vários desses erros citados.
7 – Scarface: The World is Yours
Quem se lembra do filme Scarface, lá da década de 1980, do diretor Brian de Palma, com a atuação fantástica de Al Pacino? Sim, este clássico do cinema também apareceu no mundo dos games e tropeçou feio em sua execução, tirando todo o brilho da história e das matanças para tornar algo genérico, de baixa qualidade.
Scrface (Foto: Divulgação)Scrface (Foto: Divulgação)
 
A jogabilidade é marcada fortemente pela inspiração em Grand Theft Auto 3; na verdade, o jogo foi feito baseado nesta jogabilidade, porém atingindo um resultado inferior. Afinal, você pode roubar veículos livremente, matar pessoas, utilizar o serviço de prostitutas e comercializar drogas (sim, bem o estilo “GTA Wannabe”). O jogo é preenchido por missões simples, comparadas às dos GTA, e até missões bobas, como decorar a mansão com enfeites, quadros e estátuas. Os gráficos são muito fracos, a dublagem de Tony Montana é fraca e amadora e a jogabilidade é travada. Todas essas situações acabam determinando um fato do jogo: cópia mal feita de GTA.
6 – Enter The Matrix
Esse jogo deu muito pano para manga em discussões pelos fóruns da internet. O jogo é ou não é bom? A questão em si é que este jogo precisa ser visto sob vários pontos de vista. O jogo em si é bom por oferecer conteúdo exclusivo à série “The Matrix” (o jogo tem mais de uma hora em filmagens contando outros lados da história), não só questões cinematográficas, mas conceituais. Mas é só isso. O game, em sua execução, falha e de forma bem feita.
Enter the Matrix (Foto: Divulgação)Enter the Matrix (Foto: Divulgação)
Você controla ou Niobe ou Ghost, mas não faz muita diferença, ambos são parecidos em termos de animações e jogabilidade. Claro que em certas partes cada um percorre seu caminho, como Niobe dirigir o carro e Ghost atirar em outros pela janela, mas este jogo peca por ser muito genérico. Não há nada nele de impressionante que o faça digno de levar a moral da série nas costas; o jogo é só mais um do gênero de tiro, de ação, de aventura…
5 – Iron Man
Sim, gamers, o filme é bom e ‘parecia’ ser fácil fazer um jogo sobre a história, afinal de heróis estamos cheios no entretenimento eletrônico; mas o mundo é injusto. O filme é cheio de ação rápida e bem feita; o jogo é tão lento e travado que a câmera demora a se aproximar do herói quando ele faz algo pouco mais rápido que o habitual. A história do filme é fantástica, então para que recontá-la no jogo de forma mal feita, cheia de inimigos praticamente clonados?
Iron Man (Foto: Divulgação)Iron Man (Foto: Divulgação)
 
Controlar o Iron Man é literalmente controlar um robô: a jogabilidade é travadíssima. Mesmo que o jogador possa controlar o tal Homem de Ferro, helicópteros, tanques de guerra, e outros, a jogabilidade se resume a apertar aleatoriamente os botões do controle para, aleatoriamente também, sair algum combo de animação precária. O jogo tenta se esforçar para ser bom, e tenta mesmo, mas nada ajuda a livrar a jogabilidade de uma mediocridade constante.
4 – Charlie’s Angels
Agradeça aos cosmos e forças divinas por você não conhecer este game, este é SIM um jogo de “As Panteras”. Charlie’s Angels é um game de pancadaria (estilo ‘beat’em up’) que utiliza um botão para cada ação: socar, chutar, defender e pular. Você percebe que cada espiã tem o seu estilo de luta, mas na realidade só algumas alterações na animação diferem uma da outra. Combos praticamente inexistem, umas vez só 2 ataques em sequência são permitidos. O pior de tudo é: se você fizer um ultra combo com 2 ataques e tiver mais de um inimigo na tela, há uma queda brutal de quadros por segundo, deixando o jogador perdido. Esqueci de avisar que só há uma única animação para soco e uma única animação para chute?
Charlie´s Angies (Foto: Divulgação)Charlie´s Angels (Foto: Divulgação)
Você precisa saber que existe algo pior neste jogo: as missões. Não é que o jogo tem um enredo pobre, é que ele não existe. Ok, você atravessa um cenário inteiro, derrota todos os inimigos aleatórios que aparecem para acessar um computador, mas também há os estágios quem que você percorre um cenário inteiro, derrota todos os inimigos aleatórios que aparecem para acessar um computador… Opa! Ok ok, tem a variedade de você apertar algum botão para abrir uma porta lá na frente, mas o jogo é a mesma coisa SEMPRE: jogar a primeira fase é jogar o jogo inteiro.
3 – Street Fighter: The Movie Game
Sim, você leu direito, HÁ SIM um jogo para este filme! Considerado o pior filme baseados em game já criado, e porque não um dos piores filmes já produzidos, Street Fighter The Movie conseguiu desagradar gregos e troianos. Claro que na infância este filme possa ter agradado alguns, mas assistindo hoje, mesmo com pouquíssimo conhecimento cinematográfico, já causa vergonha. E acreditem, como tem gente que gosta de insistir no erro, este filme fez o mesmo: derivou um jogo de si próprio, o famigerado Street Fighter: The Movie Game (isso é título??).
A jogabilidade não seria um ponto negativo no jogo, se tivesse sido feita com alguma competência. O resultado final do visual do game é hilário de tão mal feito. A movimentação dos personagens é travada e forçada, e as animações de movimentação de cada lutador são pobres em detalhes e na quantidade de quadros por segundo. O jogo é uma pérola tão vergonhosa que, para a felicidade de todos, foi excluída e escondida da sociedade gamer. Só faltou fazerem isso ao filme.
2 – E.T.
Este jogo é um clássico do terror dos videogames: não do gênero assustador, mas do fracasso que o enterrou, literalmente. Baseado na obra-prima do diretor Steven Spielberg, o objetivo do game é encontrar peças espalhadas no cenário para que o simpático E.T. monte um telefone e volte para a sua casa. Entretanto, o jogador terá que fazer isso antes que a energia do ser intergaláctico acabe, assim como evitar ser raptado por cientistas do governo.
Um grande problema do jogo é saber o que fazer nele: não há nenhuma explicação, o jogador tem que recorrer ao manual de instruções para saber o que fazer. Além disso, o jogo é monótono: a trilha sonora é um MIDI repetitivo e o enredo é bizarro. Claro, acima de tudo isso estão os gráficos. Tudo bem que é um jogo de Atari e a qualidade gráfica não era tão boa, mas convenhamos: um personagem formado por 5 pixels que não tem animação é de doer os olhos.
Este jogo merece um adendo: você sabia que o jogo vendeu mais cópias do que as unidades de Atari existentes na época? O problema é que o lucro da empresa foi muito inferior ao custo de produção do jogo (os direitos autorais foram caríssimos), sendo este um dos motivos para a falência do Atari. Esse jogo tem até lenda: especula-se que mais de 5 milhões de cartuchos do game estão enterrados no deserto do México. Não me estranha aparecer ETs lá de vez em quando…
1 – Superman 64
Desculpem mas não conseguimos pensar em um jogo pior que este. O game tem a fama de ser “O Pior Jogo do Mundo de Todos os Tempos”, é sempre referência de paródias e comentários ofensivos (“Caramba, este jogo está parecendo o Superman 64 de tão ruim!”) e, acreditem, não é por menos, o jogo é vergonhosamente ruim.
Você controla o Superman em sua eterna luta contra Lex Luthor, só que parece que tudo deu errado antes mesmo do jogo começar. Para justificar os gráficos bizarros misturados com LSD, a equipe pro trás do jogo explicou que faz parte da visão especial do herói (“Hum… Sei…”). Neste jogo ou você voa ou você luta. Voar é um desastre mortífero: o game te joga para todos os lados tentando simular o vento, mas isso mais atrapalha do que dificulta. E nas lutas, foram feitas apenas 1 única animação para soco e outra única animação para chute. Então imagine o quanto é divertido participar de uma luta que são necessários 20 golpes para derrotar o inimigo. É muita vergonha alheia para um jogo só.

Nenhum comentário:

Postar um comentário