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FAMOSIDADES
Por LIVIA LANZONI
SÃO PAULO – Em época de Oscar, uma maldição paira em Hollywood. Misteriosamente, ela escolhe os grandes vencedores da noite para assombrar. Entre suas vítimas estão Reese Witherspoon, Kate Winslet, Hilary Swank, Adrien Brody e, mais recentemente, Sandra Bullock. No próximo domingo (27), ela promete invadir a premiação do cinema mais uma vez. É a temida “Maldição do Oscar”.
No evento mais importante da indústria cinematográfica, a grande estrela da noite não é uma celebridade, mas sim um tal objeto folheado a ouro de catorze quilates em forma de um imponente cavaleiro sobre um pedestal: A estatueta do Oscar. Cobiçado por muitos, o grande Prêmio de Mérito da Academia trouxe para alguns vencedores uma estranha e contraditória energia.
Em 1998, Helen Hunt subiu ao palco da cerimônia para receber a estatueta de Melhor Atriz, por seu trabalho no longa “Melhor Impossível”. Dois anos depois, ela e o marido Hank Azaria entraram com pedido de divórcio, após sete anos de casamento. Quatro anos depois, Halle Berry levou o Oscar na mesma categoria, por “A Última Ceia”. Em 2004 ela assinou os papéis da separação com Eric Bennet.
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No mesmo caminho, Hilary Swank foi cortejada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas por sua excelente atuação em “Menina de Ouro”, em 2005. Apenas um ano depois, viu o término de seu casamento com Chad Lowe.
Coincidência? Pode ser, mais o mesmo cenário voltou a acontecer por mais algumas vezes. Reese Witherspoon, a eterna “Legalmente Loira”, levou o Oscar – também na categoria de Melhor Atriz – pelo trabalho em “Johnny e June”, em 2006. Resultado? Separou-se de Ryan Phillippe ainda no mesmo ano.
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E assim foi com Kate Winslet, grande vencedora da noite do Oscar em 2009, pelo filme “O Leitor”, ao lado de Leonardo DiCaprio. Meses depois, ela anunciou o fim de sua relação com Sam Mendes.
Recentemente, Sandra Bullock brilhou nas telas como Leigh Anne Tuohy, a corajosa e protetora mãe de família em “Um Sonho Possível”. Sua atuação foi premiada pela Academia e a atriz, claro, comemorou ao lado do maridão, Jesse James. O que ela não imaginava era que ele também gostava de comemorar coisas aleatórias ao lado de outras mulheres, como a modelo Michelle McGee. A separação veio na sequência.
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Outras estrelas que também despontam na lista dos rompimentos pós-Oscar de Melhor Atriz são Julia Roberts (em 2001, por “Erin Brockovitch”) e Charlize Theron (2004, “Monster - Desejo Assassino”). Seria, de fato, a “Maldição do Oscar”?
O azar nem sempre veio em forma de separação. No caso de Adrien Brody, Nicole Kidman e Renée Zellweger a má sorte fez-se notar na vida profissional. Artistas consagrados, eles viram os bons roteiros sumirem de suas filmografias.
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Kidman surpreendeu ao dar vida à escritora Virginia Woolf em “As Horas”. Merecidamente, ela faturou a estatueta de Melhor Atriz em 2002. Depois disso, ela foi indicada à mesma categoria pelo trabalho em “Cold Mountain”(2003) e “Birth” (2004). Não levou nada.
Já Renée Zellweger, destacou-se como atriz coadjuvante em “Cold Mountain”, ironicamente ao lado de Kidman. E só. Após o Oscar, a moça foi indicada duas vezes ao Globo de Ouro, por “Bridget Jones: No Limite da Razão” (2005) e “Miss Potter” (2007). Também saiu de mãos abanando.
Pé frio, o ator Adrien Brody também não escapou da maldição. O máximo que conseguiu depois de ter ganhado fama – e Oscar - pelo papel de protagonista em “O Pianista” (2003), foi estrelar filmes como “King Kong” (2005) e “Predadores” (2010).
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Após a retrospectiva feita pelo Famosidades, uma dúvida permanece no ar: Quem será o amaldiçoado deste ano? Jesse Eisenberg (“A Rede Social”), Colin Firth (“O Discurso do Rei”) ou Natalie Portman (“Cisne Negro”), os grandes favoritos da noite? Façam suas apostas - ou torçam contra a urucubaca!
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