terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Especial DC Universe: Heróis ofuscados por péssimos jogos



Aproveitando a semana de lançamento do game DC Universe Online (para PS3 e PC), o TechTudo preparou uma seleção de matérias especiais para amenizar a sua ansiedade. Começaremos apresentando-os à lista dos piores jogos baseados em histórias com heróis da DC.
Os herois da DC Universe (Foto: Divulgação)Os heróis do universo DC Comics (Foto: Divulgação)
Piores games baseados em heróis
A DC Universe é, literalmente, um universo de experiências audiovisuais. Ela sabe utilizar muito bem a história e as características únicas de cada herói e às exploram de várias formas, seja nos quadrinhos (comics), nos desenhos animados (cartoons), em brinquedos, action figures, filmes e até em jogos de videogames.
Vários artigos e desenhos da DC são elogiados por sua altíssima qualidade, mas o mesmo não pode ser aplicado aos jogos. Na verdade, a DC Universe tem um histórico não muito favorável no universo dos games. Alguns jogos até são elogiados pela crítica, mas o que será deste novo jogo da franquia, o DC Universe Online? Será um grande sucesso de críticas ou ingressará na lista abaixo de jogos mal feitos?

BATMAN & ROBIN (Playstation One, 1998)
batman & robin (Foto: Divulgação)Exemplo de exploração do mapa (Foto: Divulgação)
Este jogo não é muito famoso por não ter sido um sucesso de vendas e por não apresentar a mínima qualidade dos jogos da época. Este game foi baseado na história do filme que leva o mesmo título do game, e é no estilo sandbox, de mapa livre, assim como a série Grand Theft Auto.
Você pode escolher entre alguns personagens e cada um tem as suas próprias características: o Batman dirige o Batmóvel, o Robin, a moto RedBird, e a Mulher-Gato, a Batmoto. Cada personagem tem as suas habilidades de luta e seu modo exploração.
A história acontece não por sequência de missões, mas por tempo. Por exemplo: Você só pode completar uma missão em específico quando o relógio interno do game estiver à determinada hora.
O que deu errado?
batman & robin (Foto: Divulgação)Os combates decepcionam (Foto: Divulgação)
O maior problema do jogo está nos combates, que é onde o jogo se mostra ruim. Os controles são confusos, os ângulos da câmera mais atrapalham que ajudam, há muitos bugs de gráficos, e as colisões de polígonos fazem da jogabilidade uma experiência frustrante.
Os efeitos sonoros do jogo são basicamente alarmes tocando o tempo todo, e a dublagem é de quinta categoria, longe de ser profissional. Os gráficos e a jogabilidade também são muito fracos, tornando o jogo em si mais difícil de ser jogado do que a própria dificuldade que o jogo oferece. Agora, some tudo isso a loadings entre cenas que chegam a demorar minutos.

BATMAN BEYOND: RETURN OF THE JOKER (Nintendo 64)
Batman também não foi perdoado neste game. O jogo é um side-scrolling (2D, assim como os jogos de Sonic e Mario) de pancadaria, no estilo beat’em up. De acordo com a história, Terry McGinnis, um jovem rebelde, torna-se um Batman do futuro. Com seu novo estilo, Terry enfrenta vários inimigos em Gotham City, incluindo o Coringa. A história é a mesma da animação de mesmo nome, que saiu, em português, com o nome de "Batman do Futuro: O Retorno do Coringa".
O que deu errado?
batman do futuro (Foto: Divulgação)Jogo parece regredir ao passado (Foto: Divulgação)
O grande problema do jogo é que ele parece ser mais antigo do que deveria. O jogo é da plataforma Nintendo 64, mas seus gráficos mais parecem do Super Nintendo. O jogo também é uma adaptação do game Final Fight, um beat’em up do Super Nintendo; com a mesma jogabilidade; apenas a interface diferida.
O sistema de combos é bem básico, em que socos e chutes formam sequências simples, sem muita inovação. Os cenários não possuem nenhuma animação, assim como o próprio Batman, e a presença de detalhes é quase insignificante.
O som do jogo pode ser considerado o maior fracasso, pois sempre toca a mesma música em todas as fases. Além disso, os efeitos sonoros são pobres: O mesmo BOOM do soco (que é igual em todos os momentos) é o mesmo BOOM de uma explosão, que coincidentemente é o mesmo BOOM do chute (que é igual a todos).

JUSTICE LEAGUE TASK FORCE (Mega Drive)
Na década de 1990, todos oa jogos de luta eram baseados em Street Fighter II, sucesso absoluto de qualidade e vendas tanto em plataformas quanto em arcades - isso em todo o mundo. Com este jogo, a história não foi diferente. Nele, todos os heróis da Liga da Justiça caem na pancadaria. O jogo no Mega Drive foi exportado da versão do Super Nintendo, que já não era tão boa.
O que deu errado?
JUSTICE LEAGUE TASK FORCE  (Foto: Divulgação)Jogo possui só 6 personagens (Foto: Divulgação)
O primeiro problema é o número de personagens: Há apenas seis para se escolher. A história é tão fraca que não se percebe a sua existência, não dando motivo para os heróis lutarem entre si. Além disso, depois da escolha dos personagens, percebe-se que não há muita diferente entre eles.
A jogabilidade é lenta e praticamente a mesma, e não dá a mínima possibilidade de se pensar estratégias enquanto você luta. Os gráficos são pixelados, e a animação dos personagens é simples. Os efeitos sonoros também foram muito criticados, com sons básicos que descaracterizaram os personagens.

SUPERMAN 64 (Nintendo 64)
Não há muito o que falar dele; este jogo é catastrófico. O título é motivo de piadas no mundo dos games, e é considerado o ‘Pior Jogo do Mundo de Todos os Tempos‘. Todo ano, quando criam listas dos melhores e piores jogos, Superman 64 é eleito unanimemente o pior jogo já desenvolvido.
O que deu errado?
O maior erro foi esse jogo ter existido, pois a lista de problemas é grande, a começar pelo gráfico. O que era para ser uma “visão especial do Super Homem”, é, na verdade, uma desculpa para criar um cenário bizarro, alucinógeno e sem sentido. Não dá para citar detalhes porque nem cenário o jogo tem. Apenas algumas paredes cheias de bugs que dão para atravessar, ou paredes invisíveis.
Os efeitos sonoros do jogo são fraquíssimos. Enquanto os socos, chutes e passadas pelos anéis flutuantes são tirados de trilhas em MIDI, a própria trilha sonora do jogo se remete a uma única música. Parece até ‘música de elevador’: tranquila, de ambiente,... Nem parece que você está tentando derrotar Lex Luthor. A jogabilidade, então, impressiona mais pelo desastre que o próprio gráfico do jogo. Os comandos não correspondem ou, quando acontece, tem um tempo de resposta muito grande, de quase 1 segundo. A animação do Super Homem quando luta é muito simples: só um tipo de soco e um tipo de chute. Quando o herói está voando, percebe-se que, na verdade, você está travando uma luta contra o analógico do controle, tentando entender que as direções variam para “simbolizar” a dificuldade de se voar contra o vento. Veja abaixo um video do primeiro estágio do jogo e tirem as suas próprias conclusões. Diante de tantos fracassos, é inevitável um certo receio em relação ao DC Universe Online (à ser lançado esta semana). Mas em compensação, o TechTudo também preparou uma lista com jogos baseados em heróis que fizeram sucesso. Aguardem!

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