-Na década de 1970, não foi difícil para
um moleque extremamente tímido e de quatro olhos como eu se
identificar com um sujeito tão looser quanto Peter Parker. Apesar de ser
um pobre coitado, o personagem criado por Stan Lee e Steve Ditko poucos
anos antes, em 1962, transformava-se em alguém bem mais interessante ao
vestir um uniforme estranho, azul e vermelho, e enfrentar os
criminosos: o Homem-Aranha.
Peter Parker, hoje, é um cara popular. Ele aparece até no cinema, onde já está na sua segunda trilogia, agora sob o comando do cineasta Marc Webb, aquele que só havia realizado o mediano “(500) dias com ela” antes de dirigir, em 2012, “O espetacular Homem-Aranha”, o primeiro com o ator Andrew Garfield como o herói aracnídeo.
Com a estreia, na quinta-feira, do segundo filme de Webb com Garfield, não há dúvida de que o diretor Sam Raimi se saiu melhor na primeira trilogia, levada às telas nos anos de 2002, 2004 e 2007. Mesmo que o terceiro longa-metragem de Raimi, com os vilões Homem-Areia e Venom, seja bem fraco.
Nos EUA, a bilheteria de estreia dos cinco filmes com o Homem-Aranha traduz em números qual trilogia tem agradado mais ao público. Segundo estimativas do site “Box Office Mojo”, um bom termômetro do setor, “O espetacular Homem-Aranha 2: a ameaça de Electro” deve ter faturado US$ 92 milhões em seu primeiro fim de semana por lá. Valor maior do que os US$ 62 milhões de “O espetacular Homem-Aranha” (2012), o primeiro filme de Webb com o herói, mas menor do que “Homem-Aranha” (2002), a estreia nas telas de Tobey Maguire como o aracnídeo, que faturou US$ 114 milhões. E ainda menor do que o terceiro filme de Raimi com o Aranha, de 2007: US$ 151 milhões. Com o segundo filme da primeira trilogia — o melhor de todos os cinco, em minha opinião —, que conquistou US$ 88 milhões e contava com o ótimo Alfred Molina como o Dr. Otto Octavius, foi quase um empate.
Quando se fala em super-herói nas telas, outro filme com personagens da Marvel continua sendo o grande campeão de bilheteria de estreia nos EUA: “Os Vingadores” (2012), com US$ 207 milhões. A grande rival da editora, a DC Comics, aparece em terceiro lugar, depois de “Homem de Ferro 3” (2013, US$ 174 milhões), com “Batman: o cavaleiro das trevas ressurge” (2012, US$ 160 mihões). Taí um bom motivo para a Warner, proprietária da DC, produzir um blockbuster da Liga da Justiça, o que, segundo o IMDB, deve acontecer em 2017.
Peter Parker, hoje, é um cara popular. Ele aparece até no cinema, onde já está na sua segunda trilogia, agora sob o comando do cineasta Marc Webb, aquele que só havia realizado o mediano “(500) dias com ela” antes de dirigir, em 2012, “O espetacular Homem-Aranha”, o primeiro com o ator Andrew Garfield como o herói aracnídeo.
Com a estreia, na quinta-feira, do segundo filme de Webb com Garfield, não há dúvida de que o diretor Sam Raimi se saiu melhor na primeira trilogia, levada às telas nos anos de 2002, 2004 e 2007. Mesmo que o terceiro longa-metragem de Raimi, com os vilões Homem-Areia e Venom, seja bem fraco.
Tobey Maguire e Andrew Garfield no papel de Homem-Aranha. Abaixo, a estreia nas HQs
O
canastrão Garfield se sai bem como o escalador de paredes,
principalmente nas cenas aéreas e nas piadas, uma das principais
características do personagem nos quadrinhos. Assim como Emma Stone no
papel da musa do Aranha, Gwen Stacy. Mas os vilões de “O espetacular
Homem-Aranha 2: a ameaça de Electro” deixam a desejar. Não que Jamie
Foxx não funcione como o principal inimigo do protagonista, mas sua
motivação de vingança é patética. A aparência dos outros dois
antagonistas do herói, Duende Verde (o ator Dane DeHaan) e Rino (Paul
Giamatti), também não ajuda o filme, que tem um roteiro bem mais fraco
do que qualquer um daqueles dirigidos por Raimi. Nem o 3D salva o longa
de Webb, que recebeu da crítica do “Globo” um mero bonequinho olhando.Nos EUA, a bilheteria de estreia dos cinco filmes com o Homem-Aranha traduz em números qual trilogia tem agradado mais ao público. Segundo estimativas do site “Box Office Mojo”, um bom termômetro do setor, “O espetacular Homem-Aranha 2: a ameaça de Electro” deve ter faturado US$ 92 milhões em seu primeiro fim de semana por lá. Valor maior do que os US$ 62 milhões de “O espetacular Homem-Aranha” (2012), o primeiro filme de Webb com o herói, mas menor do que “Homem-Aranha” (2002), a estreia nas telas de Tobey Maguire como o aracnídeo, que faturou US$ 114 milhões. E ainda menor do que o terceiro filme de Raimi com o Aranha, de 2007: US$ 151 milhões. Com o segundo filme da primeira trilogia — o melhor de todos os cinco, em minha opinião —, que conquistou US$ 88 milhões e contava com o ótimo Alfred Molina como o Dr. Otto Octavius, foi quase um empate.
Quando se fala em super-herói nas telas, outro filme com personagens da Marvel continua sendo o grande campeão de bilheteria de estreia nos EUA: “Os Vingadores” (2012), com US$ 207 milhões. A grande rival da editora, a DC Comics, aparece em terceiro lugar, depois de “Homem de Ferro 3” (2013, US$ 174 milhões), com “Batman: o cavaleiro das trevas ressurge” (2012, US$ 160 mihões). Taí um bom motivo para a Warner, proprietária da DC, produzir um blockbuster da Liga da Justiça, o que, segundo o IMDB, deve acontecer em 2017.
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