quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Batman: The Brave and The Bold no video game

- “Santa piada brega, Batman!”, diria seu fiel escudeiro Robin a cerca de “The Brave and The Bold”, a animação que virou game. Para aqueles que são fãs da série televisiva do morcego – da década de 1960 –, tanto desenho quanto jogo se configuram como um deleite, repletos de gracejos antiquados e quase bobos. Porém, se você prefere não assistir a cenas em que o herói procura por fantasmas nos esgotos da cidade, ou se transforma em gato por conta de uma joia misteriosa, muito provavelmente não deve nem arriscar a jogatina e, até mesmo, parar de ler o texto. Pronto, já nos livramos dos mais sisudos. Afinal, entrego troféus-joinha para o quadrinho Batman: O Cavaleiro das Trevas e para a série, em que protagonista exibia uma barriguinha proeminente. Bang! Soc! Pow! Já que o tema é estilo, “The Brave and The Bold” é muito bem definido, tanto em termos de arte quando no tocante à mecânica de jogo. A arte parte de um conceito à lá Technicolor, calcado na série animada. Os sprites são em um 2D bem renderizado, com alguns objetos em 3D, o que funciona muito bem dentro da escala do game, além de ser realmente bonito. Por outro lado, a animação desta arte sofre com alguns defeitos, principalmente por conta da desaceleração dos modelos na tela. Quer dizer, fica a sensação de que tudo foi criado às pressas, e os personagens têm uma movimentação limitada. Esta sensação acompanha a jogabilidade, na parte em que deveria ser refinada. Veja bem, o jogo é diversão pura: um side-scrolling clássico, de ação. O combate, apesar de simples, não é entediante e há uma variedade de combos e ataques especiais. Você atravessa quatro fases, utilizando socos, chutes e algumas engenhocas – que podem ser divididas em: ofensivas (os Batarangs) e utilitárias (que ajudam a abrir portas e desvendar segredos).  Neste ponto, o título lembra um tanto os “Metroid” antigos, nos quais você precisa do objeto certo para acessar a próxima fase. A falta de acabamento supracitada fica na falta de diferenciação entre os personagens. Muitos deles têm, basicamente, o mesmo estilo de combate, o que muda é um item, ou uma pancada específica, e só. ão acredite, porém, que estas falhas são tão terríveis e que o novo “Batman” não vale o seu tempo. No  entanto, é preciso entender que a produção tem o intuito de agradar à todas as idades, e se você é um jogador mais velho, esta escolha fica aparente. Por trás de todas as piadas, há uma estrutura ingênua: Batman e seu companheiro (muda a cada fase) começam a fase amarrados, devem se soltar e passar por um tipo de trilogia: descobrir o mistério, confrontação, e destruir o vilão. De qualquer maneira, a organização não tira o brilho das piadas, ainda mais porque a dublagem é toda realizada pelo cast original do desenho. Uma das melhores maneiras para aproveitar “The Brave and The Bold” é escalar um amigo e não se preocupar tanto com as minúcias. Você vai acabar o game rápido, em poucas horas, e sem enroscos. Então, prepare a pipoca e relaxe! Mas, antes, curtas as fotos:



























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